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Chevrolet Opala, o primeiro

Dia 19 de novembro é dia de rememorar o lançamento do Chevrolet Opala. Pensando nessa data, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento do Chevrolet Opala

Depois de quase dois anos de expectativa, o Opala finalmente tornou-se conhecido do público.

Foi mostrado em suas quatro versões no Salão do Automóvel 1968, sendo que todas possuíam quatro portas: Opala, com motor de quatro e seis cilindros; e o Opala Luxo, também com motor de quatro e seis cilindros. As versões tinham banco dianteiro inteiriço, e o câmbio vinha com três marchas com alavanca na coluna e um amplo porta-malas.

Características

O motor de quatro cilindros era o 153 com 2.500 cc, potência de 80 cv e 18 kgfm de torque, que possibilitava ao veículo chegar aos 145 km/h.

O motor de seis cilindros era o 230 com 3.800 cc, potência de 125 cv e 26 kgfm de torque, chegando aos 170 km/h.

Todas versões do Opala tinham carroceria monobloco, suspensão dianteira independente com molas helicoidais, suspensão traseira com eixo rígido e molas helicoidais, freios a tambor. Já o seu motor vinha com refrigeração à água, com uma mecânica convencional.

Variações, Upgrades e Novidades

A linha Opala teve pequenas mudanças em 1970, com a chegada dos modelos SS e Gran Luxo, ambas com quatro portas. O motor havia evoluído para 4.100 cc; era o “novo´´ 250 com potência de 148 cv. Além disso, os freios eram a disco com servofreio e barra estabilizadora na suspensão traseira. O SS apresentava câmbio de quatro marchas, com alavanca no assoalho.

Em 1971, os cupês (coupés) trouxeram uma imagem mais esportiva, sem colunas laterais e teto puxado para trás. Os primeiros modelos nessa configuração foram os SS e GL, seguidos pelos modelos Especial e Luxo. Paralelamente ao lançamento dos cupês, a GMB cessou a produção dos motores de 3.800 cc, desaparecendo ainda o modelo SS de quatro portas.

Em 1973, a mais significativa mudança foi no motor de quatro cilindros, passando de 153 para 151. Também ocorreu um considerável aumento de potência, passando para 90 cv. Também foi introduzido o câmbio automático para os carros de seis cilindros como opcional, que em 1974 também seriam opcionais para os modelos com quatro cilindros.

Em 1975, o estilo da carroceria teve mudanças mais profundas, no qual a dianteira e a traseira do Opala foram redesenhadas, e o capô abria-se de trás para a frente. Os faróis redondos ficaram encaixados em molduras quadradas, as lanternas estavam nas pontas dos para-lamas, a grade vinha na cor preta e, na traseira, havia quatro lanternas redondas, onde as duas internas eram apenas refletores com a luz de ré no centro.

Neste mesmo ano, aconteceu o surgimento da perua Caravan, que podia receber o motor de seis cilindros e todos os opcionais disponíveis. Simultaneamente surgiu a versão Comodoro de duas e quatro portas, substituindo a versão Gran Luxo. O Comodoro vinha normalmente equipado com o motor 4.100 cc e carburador duplo. Esse veículo era considerado o carro de maior status dentro da linha. 

Para suprir a demanda dos compradores de carros esportivos, a GMB lançou um carro especial. O Opala Cupê 250-S, que vinha com um motor ligeiramente mais forte de 153 cv, pois teve a taxa de compressão aumentada, a carburação dupla e o comando de válvulas trabalhado.

No entanto, se o cliente preferisse, poderia aumentar a taxa de compressão ainda mais, elevando sua potência. A linha esportiva mais simples caracterizada pelo modelo SS de quatro e seis cilindros ainda estava em produção e poderia receber a mecânica do 250-S como opcional.

O Opala 1980 apareceu com novo estilo, mudando outra vez sua frente e sua traseira: agora os faróis eram retangulares e tinham para-choques mais largos, retrovisores com capas plásticas, e a placa foi reposicionada para onde fica o bocal de entrada de combustível. Foram mantidas as versões básicas, Comodoro e SS, mas o modelo de maior status agora era chamado Diplomata. Seus únicos opcionais eram o motor 250-S, o câmbio automático e o teto de vinil. Neste mesmo ano, seria apresentado o primeiro motor a álcool.

Já em 1981, a linha ganhou novo modelo de painel, todo em plástico, e o motor apresentava como opcional a embreagem eletromagnética do ventilador do radiador.

O ano de 1983 traz um novo câmbio de cinco marchas para o modelo de motor 2.5 e, finalmente, o motor 4.1 seria movido a álcool. 

Para tentar rejuvenescer a linha Opala que já estava um tanto desgastada, a GMB cria novas mudanças para 1988. Os faróis eram em forma de trapézio e incorporavam os faróis de milha, a grade estava um pouco mais baixa, ficando mais parecido com o Monza. Na traseira, a placa volta a ser presa no para-choque. Internamente mudaram o volante, e as saídas do ar condicionado possuíam extensões para os ocupantes de trás. Também a suspensão foi ajustada para dar maior conforto e segurança, em conjunto com o novo câmbio automático de quatro velocidades.

O sedã tornava-se o único Opala em 1989, pois não havia grande aceitação dos brasileiros a um carro grande de duas portas.

A linha 1990 ganhava tanque de combustível de material plástico e com maior capacidade, 91 litros. No Diplomata, a seção âmbar das lanternas traseiras passaram a ser no tom fumê.

O Fim da Estrada

O fim chega para a linha Opala em 1992. Suas últimas atualizações estéticas feitas em 1991 para os para-choques envolventes, portas sem os quebra-ventos, rodas aro 15” e freio a disco nas quatro rodas. Também tinha novo desenho de volante e direção Servotronic, uma caixa de direção com controle eletrônico. No modelo 1992, vinham também catalizador e câmbio manual de cinco marchas. 

Para marcar a despedida, o sedã de luxo ganhou a edição Collector, com 100 unidades nas cores preta, vermelha e azul. Voltada para colecionadores, essa versão trazia a designação Collector na traseira e, no volante, tinha as chaves banhadas em ouro e certificado de autenticidade assinada pelo presidente da GMB. 

Fabricado por mais de 23 anos da mesma geração, o Opala deixou sua marca. Não por acaso tem um grande número de admiradores que até hoje guardam lembranças ou um exemplar na garagem.


Linha Coffee Motors: Estampas de Opala

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Opala, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Opalas Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manual do Proprietário – Opala

Se você tem um Opala, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site alguns manuais do proprietário de Opala em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online.

1970: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala

1988: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala e Caravan

1992: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala


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Kombi – Volkswagen

Em setembro, é mês de lembrar da querida e carismática Kombi que, em 2020, completa 63 anos da primeira unidade produzida pela Volkswagen no Brasil.

Pensando nessa data especial, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento da Kombi

Quase ao mesmo tempo em que a Kombi entrava em produção na Alemanha, os brasileiros tinham o primeiro contato com a marca Volkswagen, por meio da importação do modelo Fusca em 1950.

O primeiro modelo fabricado no Brasil teve sua estreia no ano de 1957. A primeira Kombi nacional foi construída dois anos antes do próprio Fusca nacional. O modelo seguia o alemão, tanto no desenho quanto em seu motor, com um propulsor de 1.200 cc e 30 cv de potência.

Características

A distância entre-eixos era a mesma do Fusca com 2,40 m, mas ela media 21 centímetros a mais em comprimento e largura, com 44 cm a mais de altura.

Seu câmbio tinha 4 marchas, com a primeira não sincronizada, e o seu desempenho não era dos melhores, com velocidade máxima de 90 km/h. A sua aceleração de 0 a 80 km/h acontecia em 25 segundos. Mas o conjunto mecânico dispunha de torque e de um consumo muito razoável, com a vantagem de ser econômica nas manutenções.

Porém, a Kombi nos proporcionava características não muito apreciadas em sua condução, sendo uma delas a posição do motorista que sofria maior risco por se sentar muito à frente do carro, com o volante quase na horizontal.

Entretanto suas qualidades fizeram o projeto deslanchar e se tornar um verdadeiro sucesso.

A Kombi tinha a colocação de carga no centro do veículo, com o peso do motor na traseira e o peso dos ocupantes na dianteira, equalizando assim o peso total.

Também possuía um aproveitamento de espaço nunca antes visto: apesentava a versatilidade de fazer transporte de pessoas e, retirando os bancos apenas com desparafusamento, poderia se carregar outros tipos de mercadorias. Além disso, podia-se realizar a entrada e a saída de cargas pelas portas laterais do lado direito, facilitando muito o manejo.

Hoje sabemos que a construção da carroceria monobloco é muito mais eficiente, sólida e segura, com maior leveza, diferente da adoção de chassi e carroceria separadamente. Com toda essa robustez em sua estrutura e com seu conjunto motriz na parte traseira, sua capacidade de tração era conveniente em pisos de baixa aderência e em subidas íngremes, demonstrando uma superação a todos os seus concorrentes. Por isso, até hoje não vemos resultados melhores nesse requisito.

Isso tudo aliado ao motor boxer, que nunca parava por superaquecimento, fazia a popularidade da Kombi cada vez mais crescer.

Como no Fusca, era simples e barato manter uma Kombi. Sua rede de concessionárias no país atingia a marcade mais de 850 lojas.

A mecânica era tão conhecida que qualquer mecânico de beira de estrada podia trazer de volta as condições de uso normalmente, sem muitos problemas.

Variações, Upgrades e Novidades

A Kombi não demorou a ganhar novas opções. Em 1960, chegava a versão Turismo, que dava a possibilidade de utilizá-la como “apartamento”: com bancos opostos que viravam cama, armários em madeira sob os bancos, pia em inox, guarda-roupa, mesa e quatro cadeiras. Com a versão Especial, a Kombi ganhava cuidados estéticos: calotas cromadas, pintura saia e blusa e melhor revestimento interno.

As versões eram: Standard, Especial, 6 Portas, Turismo e Furgão; além das adaptações para ambulância, carro-bar e transporte de presos.

A pick-up ampliava a linha em 1967, e a Volkswagen passou a adotar em todas as versões os motores de 1.500.cc, com 44 cv de potência, sistema elétrico de 12 V e os pneus vinham mais largos, passando a ter as rodas menores, de 15 para 14 polegadas. Isso tudo proporcionou um aumento na capacidade de carga para 845 kg.

Em 1976, a mudança de estilo veio seguindo a linha alemã T2, com para-brisa inteiriço e curvo. Também não existia mais a extensão do teto, as portas vinham com vidros que abaixavam, mudaram lanternas e faróis, mas ainda não tínhamos as portas laterais corrediças. O motor era um 1.600 cc, com 52 cv e 10 kgfm de torque. A suspensão era nova, fazendo a Kombi atingir perigosos 110 km/h.

Também existiu a primeira Kombi nacional com arrefecimento líquido: o motor a diesel de 50 cv era do Passat de exportação e foi montado um radiador à frente, deixando a Kombi com um visual um tanto diferente.

Uma pick-up de cabine dupla apareceu em 1981, também fornecida na versão Luxo, que aliava a combinação de transporte de cargas com a de passageiros.

Já em 1983, chegavam novos bancos com encosto de cabeça, painel e volante novos, cintos de segurança com três pontos e, ainda, o melhor de tudo: o tão esperado freio a disco na dianteira.

A próxima mudança ocorreu em 1992, com a adoção do catalizador para se adequar às normas de poluição vigentes, mas nada além disso.

No ano de 1997, uma mudança estética elevava o teto da Kombi em 11 cm e trazia apenas três janelas de cada lado do veículo. A tomada de ar para o motor ficou na parte superior da coluna traseira, a capacidade de passageiros pulou de 9 para 7 ocupantes, e a mais esperada modificação foi a porta corrediça, esperada desde os anos 1970.

Além das mudanças estéticas internas, a evolução na parte mecânica chegou um pouco tarde, porém, era inovadora. Em 1998, um moderno sistema de injeção eletrônica foi adaptado no antigo motor boxer de 1.600 cc, chegando a 67 cv na versão a álcool, e torque de 13 kgfm.   

Necessária para atender a limites de ruídos e emissões, a troca do motor a ar 1.6 pelo 1.4 a água deixava a Kombi com mais potência e mais silenciosa. Essa mudança só veio em 2006.

O 1.4 fazia a Kombi bem diferente ao rodar, pois o motor era o EA-111, muito utilizado em outros carros da Volkswagen. Por fora, ela lembrava muito a Kombi a diesel dos anos 1980, mas as pessoas não ouviam o som característico do motor, tanto dentro como fora do carro, ficando muito mais agradável de dirigi-la. O painel também mudou, agrupando todos os instrumentos em apenas um módulo.

Além de maior potência e menor consumo, sua relação final de transmissão ficou mais longa, sendo essas as últimas mudanças feitas no veículo. E assim seguia, após quase 50 anos de produção, tendo uma participação de 53% no mercado em sua categoria.

O Fim da Estrada

O mercado brasileiro era muito receptivo à Kombi, mas a legislação brasileira vinha forçando a Volkswagen a fazer mudanças importantes no modelo, como a adoção de ABS e um sistema de airbag, que era praticamnte impossível de instalar. Essas normas entrariam em vigor em 2014. Dessa forma, em agosto de 2013, a Volkswagen anunciava sua edição especial de despedida, a Last Edition, com produção de apenas 600 unidades, e um preço nada convidativo de R$ 85 mil.


Linha Coffee Motors: Estampas de Kombi

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Manual do Proprietário – Kombi

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1965: Manual do Proprietário – Volkswagen Kombi

1968: Manual do Proprietário – Volkswagen Kombi

1973: Manual do Proprietário – Volkswagen Kombi


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Rural – 64 Anos

No mês de julho, também é mês de rememorar a história da Rural que, em 2020, está completando 64 anos do seu lançamento.

Pensando nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento da Rural

A Willys Overland do Brasil, no seu início, foi especializada na fabricação de utilitários para as precárias estradas brasileiras. Um de seus veículos era chamado de Rural, uma perua trazida dos EUA, idêntica ao modelo americano, e foi equipada com a mesma mecânica do Jeep.

O modelo fez sua estreia em 1956 e começou a ser produzido nacionalmente em 1958.

Variações, Upgrades e Novidades

Em 1960, a Willys modificou muitos detalhes da Rural, transformando-a em um veículo urbano e com bom desempenho em estradas precárias. O utilitário era bastante espaçoso e acomodava até 6 ocupantes, podia transportar 420 kg de carga e chegava a uma velocidade máxima de 117 km/h, com 0 a 100 em 21,5 segundos.

A Rural também deu origem a outro utilitário, a Rural Pick-up. Possuía uma caçamba generosa em tamanho, o entre-eixos era 34 cm maior e o eixo traseiro, 10 cm mais largo, sendo capaz de carregar 750 kg. Era a pick-up mais barata e competia com a F-100 e a Chevrolet 3.100. O modelo 4×4 reinou até a chegada da Pick-up Bandeirante. A Pick-up tornoe-se pioneira na oferta da primeira marcha sincronizada.

Com motores a gasolina de 6 cilindros 2.600 cc ou 3.000 cc, ela compartilhava os mesmos motores com o Jeep, o Aero e o Itamaraty. Em 1975, ganhou um novo propulsor, o novíssimo motor OHC de 4 cilindros, com 2.300 cc de 90 cv de potência.

Curiosamente, ainda no início dos anos 1960, algumas unidades receberam o motor Perkins 4-203 de quatro cilindros a diesel. De início, havia a opção de tração 4×2 e, logo depois, a tração 4×4. A caixa de transferência tinha relação de reduzida 2,46:1, que propiciava uma significativa multiplicação de torque. Seu ângulo de ataque era de 45°. 

O Encerramento de uma Jornada

Em 1972, a Rural passa a adotar a nomenclatura Ford, e a Pick-up leva o nome de Ford F-75.

Com mais de 30 anos de mercado, a Rural já estava velha demais e deixou de ser produzida localmente, em 1977, se posicionando como um dos carros mais desejados pelos colecionadores.

Já a F-75 chegou ao final, em 1983. A Ford trabalhava no desenvolvimento da Pampa e tinha a F-100 e F-1.000 em seu catálogo. Por isso, não era mais necessário manter a F-75 em linha.


Linha Coffee Motors: Estampas de Rural

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Manual do Proprietário – Rural Willys ano 1968

Se você tem uma Rural Willys, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário – Rural Willys ano 1968 em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 🙂


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Fiat 147 – 44 Anos de História

No mês de julho de 2020, o simpático Fiat 147 completa 44 anos de história e a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para contar um pouco da trajetória deste antigo que conquistou muitos corações ao longo do tempo. Confira abaixo.

A História Resumida do Fiat 147

O carro chamado 147 foi marcado pelo pioneirismo na indústria automobilística, sendo o primeiro automóvel produzido no Brasil pela marca italiana FIAT.

Sua produção foi de 1976 até 1986, e seu projeto foi inspirado no FIAT 127. Foi o primeiro carro brasileiro a ser construído com o motor transversal na dianteira, tinha coluna da direção articulada e o primeiro motor a álcool. Com uma boa plataforma, foi o primeiro veículo com a possibilidade de ser montado como Hatch, Sedan, Perua, Furgão e Pick-up.

Com excelente aproveitamento do espaço interno, sua incrível marca de economia de combustível e sua incrível estabilidade o tornaram um marco, mudando o jeito de se fabricar automóveis no Brasil.

Cores e Versões

Exibido ao público no Salão do Automóvel de 1976, foram mostrados 15 carros com cores diferentes e alguns protótipos movidos a álcool.

Foram oferecidos ao público as versões L e GL, com motor de 1.050 cc, 55 cv. Em seguida, vieram as versões com motor 1.300 cc GLS: o esportivo Rallye e o especial TOP.

Os Concorrentes e os Desafios

Com a intenção de competir com o Fusca, o 147 fez frente a outros modelos, como a Brasília (VW) e o Chevette (Chevolet). Com seu projeto muito bem elaborado e moderno, o 147 foi o vencedor no comparativo entre os veículos, de acordo com a revista AutoEsporte da época.

Com uma mecânica moderna, o carro sofria com a má fama, pois eram necessários conhecimentos técnicos para sua manutenção, que muitas vezes eram negligenciados, como a troca da correia dentada, que por consequência causava danos sérios ao motor. Já o câmbio era o calcanhar de Aquiles do projeto e teve alguns ajustes para agradar a seus clientes.

O moderno 147 também foi o primeiro a ter o estepe no cofre do motor, a utilizar para-choques de plástico e a ter o desembaçador traseiro.

Os Upgrades

Duas reestilizações marcaram a trajetória do 147: na primeira em 1980, o veículo ganhou uma frente mais baixa com a grade e os faróis inclinados, ficando conhecido como Europa. Em 1983, veio a segunda que incorporava o para-choque e foi chamada de Spazio, oferecido nas versões CL, CLS e TR que tinha como opcional o câmbio de 5 marchas.

O Fim da Trajetória

O 147 foi substituído em 1986 pelo Fiat Uno, mas o mesmo ainda era produzido para exportação até 1993. A fábrica transferiu o ferramental para a Argentina onde o 147 foi montado até 1996.


Linha Coffee Motors: Estampas de Fiat 147

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Fiat 147, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Fiat 147 Old School, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manual do Proprietário – Fiat 147 (L e GL)

Se você tem um Fiat 147, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário – Fiat 147 (L e GL) em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 🙂


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Passat – 46 Anos no Brasil

No mês de junho, também comemoramos mais um ano do lançamento do Passat no Brasil.

Pensando nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento do Passat no Brasil

Apenas um ano após o lançamento na Alemanha, em 1974 surgiu no Brasil o Passat, inicialmente como um fastback com duas portas, com suas versões L e LS. Até aquele momento apenas, a Kombi tinha um chassi monobloco.

Mas o Passat, além de ser fabricado com o chassi monobloco, vinha com tração dianteira e um motor refrigerado a água de 1.500 cc, que rendiam 65 cv de potência. Para frear toda essa potência, o veículo possuía um sistema de freios de circuito duplo diagonal para evitar a perda dos freios de um eixo, por completo.

Passat: Os Upgrades ao Longo do Tempo

1975 – 1977

Em 1975, as versões LM e LS foram lançadas e também os carros de quatro portas. No ano seguinte, 1976, vieram as versões de 3 portas e 2 portas no modelo TS, ambas com motor 1.6 e uma nova carburação importada da Alemanha. Exclusiva para exportação e a mais produzida em 1977, foi a versão de 5 portas.

1978

Já em 1978, foi lançado o modelo LSE, o famoso “Iraquiano”, com 4 portas e mecânica do TS. O LSE tinha a mesma frente de quatro faróis redondos do TS, além do motor 1.6, e seu interior recebia um melhor acabamento, como um apoio de braço central no banco traseiro, o mesmo console do TS e mais ar-condicionado.

Igualmente aparece o modelo Surf, destinado ao público jovem, mas que disfarçava uma tentativa de fazer um modelo mais barato sem aspecto espartano. Constituía-se numa versão bastante simplificada do Passat, com para-choques, espelho lateral, maçanetas e frisos pretos, lembrando versões SE que a Chrysler fabricou para o Dodge Dart e para o Dodge 1800. Também apresnetava o mesmo motor 1.5 das versões básicas e alguns acessórios, como bancos com encosto alto e para-brisas verdes.

1979 – 1982

Nova dianteira herdada do Audi 80 veio em 1979, e também novos para-choques com desenho mais reto e robusto ganharam ponteiras de plástico, faróis retangulares, e as setas passaram dos para-choques para as extremidades dos faróis. O estofamento também mudou, e o volante passou a ter um diâmetro menor. A versão TS caracterizva-se com uma faixa preta lateral abaixo dos vidros e, assim como a versão LSE, passou a ter a mesma frente das outras versões. Logo surgiu a versão a álcool, e o Passat foi o segundo veículo do Brasil movido com o combustível vegetal.

1983 – 1988

A segunda reestilização veio em 1983: o Passat passa a ter quatro faróis retangulares em molduras, e o TS passa a se chamar GTS. Surge ainda a versão GLS. No ano seguinte, todas as versões ganharam “nomes” complementares a cada versão. Uma versão básica, chamada Special; o LS recebe o nome Village; o GTS vira GTS Pointer, logo em seguida com motor 1.8 do Santana; e o LSE é o LSE Paddock. Nesse tempo, o motor 1.5 saiu de cena, ficando o novo 1.6 MD-270 como única opção disponível.

As mudanças em 1985 foram os para-choques envolventes e novas lanternas traseiras frisadas, mas as versões de 3 portas e o LSE não foram mais produzidas. Dessa forma, o veículo ganha também um novo painel que o deixa com uma aparência mais moderna, e o câmbio agora vinha com 5 marchas. Apesar disso, o moderno projeto deixa de ser fabricado no Brasil, em 1988.

Em junho de 1986, um excedente de unidades do Passat que eram destinadas ao Iraque foi oferecido ao mercado nacional. Apesar de possuir características diferentes, a aceitação pelo modelo foi muito boa, pois ele contava com itens de conforto, como bancos Recaro e ar- condicionado de série, por um bom preço, e que foi vendido até 1987.


Linha Coffee Motors: Estampas de Passat

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Passat, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Passat Old School, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manuais – Passat

Se você tem um Passat, pode estar precisando do manual do proprietário.

Pensando nisso, disponibilizamos três manuais do proprietário do Passat, de diferentes anos de fabricação, que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.

1977: Manual do Proprietário – Volkswagen Passat Ano 1977

1980: Manual do Proprietário – Volkswagen Passat Ano 1980

1986: Manual do Proprietário – Volkswagen Passat LSE Ano 1986


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Ford Maverick – 47 no Brasil

No dia 20 de junho de 2020, serão completados 47 anos do lançamento oficial do Ford Maverick no Brasil.

Pensando nisso, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento do Ford Maverick nos EUA

Em 1971, a Ford tinha um público quase que exclusivo para a linha de carros, herdada da fabricante de carros Willys. Produzindo os chamados Aero-Willlys e Itamaraty, a Ford viu um grande declínio nas vendas, pois os carros estavam com suas linhas e características mecânicas desatualizadas com relação aos carros da época.

Foi então que a Ford começou a fazer um estudo de opinião pública para saber qual carro poderia ser o sucessor dos já desgastados Willys. Foram colocados alguns automóveis de diferentes marcas com características semelhantes e, logo de cara, o Maverick conquistou a preferência dos consumidores. O Maverick lançado nos EUA em 1967 apresentava mecânica simples de pouca manutenção com linhas inspiradas no Mustang e um preço relativamente baixo.

O Lançamento do Ford Maverick no Brasil

O Maverick brasileiro utilizava peças já testadas, tanto nos EUA como no Brasil. E, em apenas 2 anos, a Ford Brasil realizou modificações necessárias para a adaptação do carro ao trânsito nas ruas e estradas brasileiras.

Em relação à motorização, a Ford escolheu utilizar um propulsor que já existia, optando pelo motor do Itamaraty com 3.000 cc, com a vantagem de que a assistência não precisaria de treinamento especial, fazendo apenas aperfeiçoamentos no projeto, melhorando os componentes internos e resolvendo problemas de aquecimento do motor.

Apresentado no Salão do Automóvel de 1972, a Ford realizou seu lançamento no dia 20 de junho de 1973, na versão Coupé, com diferentes tipos de acabamentos: Super, Super Luxo e GT V8. Foi um verdadeiro sucesso de vendas nos primeiros meses de produção.

Com o passar do tempo, a demanda foi caindo, e o mercado demonstrava cada vez menos interesse pelo automóvel após o seu primeiro ano. Três fatores contribuíram para esse menor interesse: o acabamento, pouco espaço interno e o motor de 6 cilindros pouco econômico.

O Maverick e seus Upgrades

Em 1975, foi produzido um Maverick com novo acabamento interno, maior espaço e conforto, utilizando os bancos do Corcel, mas o melhor estava por vir: o motor de 4 cilindros de 2.300 cc. O motor produzido pela Ford em Taubaté, que equipou o Mustang americano, tinha um projeto muito superior ao antigo 6 cilindros. Com 99 cv a 5.600 rpm, tinha comando de válvulas no cabeçote, o que permitia atuar em altas rotações se comparado ao motor antigo. O sistema possuía algumas vantagens: menor número de peças móveis, regulagem mais precisa, menor ruído e menor consumo.

No final de 1976, o modelo 77 foi apresentado como Fase 2 do Maverick. O carro recebeu algumas alterações estéticas, como um novo interior, grade dianteira e novas lanternas traseiras. Ainda trazia algumas melhorias mecânicas, como sistema de freios mais eficiente, eixo traseiro com bitola mais larga e suspensão atualizada para o uso de pneus radiais.

Nessa fase, foi introduzida a versão LDO, que passou a ser a versão mais cara do Maverick, com acabamento mais refinado e interior monocromático combinando tonalidades de marrom ou azul. Para essa versão foi lançado, como equipamento opcional, um câmbio automático de 3 marchas com acionamento no assoalho, isso apanas para os Maverick LDO equipados com o motor 2.3 litros.

O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para todos os modelos. Houve mudanças também nas faixas laterais, no grafismo traseiro, e o capô ganhou duas falsas entradas de ar.

O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.


Linha Coffee Motors: Estampas de Maverick

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Manuais – Ford Maverick

Se você tem um Maverick, pode estar precisando do manual do proprietário ou algum manual de manutenção.
Pensando nisso, disponibilizamos 4 manuais do Ford Maverick que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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Brasília – 47 Anos de História

No próximo dia 8/6, serão completatos 47 anos do lançamento da Brasília pela Volkswagen.

Pensando nessa data, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento da Brasília

O modelo 102, assim era chamado o projeto da Brasília. Esse veículo era um desejo do então presidente da Volkswagen do Brasil, Rudolph Leiding, que sonhava com um carro que tivesse a robustez do Fusca, aliado ao conforto dos carros maiores. Leiding, então, solicitou um veículo com a mesma plataforma do Fusca, com estilo premium e mais espaçoso.

Produzida de 1973 até 1982 pela Volkswagen, a Brasília era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. O nome é uma homenagem à então moderna capital do país, fundada 13 anos antes.

Oficialmente apresentada ao público em 1973, a rivalidade entre a Brasília e o Chevette era nítida. Até a data do lançamento dos dois carros coincidiram e, ainda, na mesma época, a Ford lançava o Maverick.

Brasília: Principais Características

Na dianteira, a Brasília tinha quatro faróis em formato circular, e o para-choque de lâmina cromada tinha iluminação embutida alaranjada, na lateral. Também possuía entradas de ar para a refrigeração do motor traseiro, e o destaque ficava para os vidros laterais, ambos enormes, proporcionando mais facilidade na hora de manobrar.

Quanto ao conjunto mecânico, o motor da Brasília era o boxer refrigerado a ar, quatro cilindros de 1.6 litros e potência de 60 cv, com um desempenho de 23 segundos para chegar a 100 km/h. A velocidade máxima era de 132 km/h.

No interior do veículo, o consumidor poderia escolher entre as cores: preta com piso cinza ou totalmente bege.

A Brasília ao Longo do Tempo

1974

Em 1974, vieram atualizações, mas nada muito radical. Foi implementado apenas um volante tipo canoa e a dupla carburação passou a ser opcional.

1975

Já em 1975, a Brasília alcançou 126 mil unidades produzidas, todas com nova grade de escapamento, lanternas traseiras com pisca na cor vermelha e, como item de série, o pisca-alerta intermitente.

1976

No ano seguinte, 1976, a história da Brasília fica mais agitada, com modificações, como a opção das quatro portas que eram para exportação e a implementação de dois carburadores que adicionavam 5 cavalos ao motor, tudo para fazer frente ao lançamento do Fiat 147.

1977

Mudanças em itens de conforto e mecânica chegaram em 1977. Foram alterados o sistema de freios, cabeçote de chassis reforçado, tubo de segurança contra impactos frontais no para-choque dianteiro e coluna de direção retrátil. Comandos do limpador passam a vir em alavancas na coluna de direção, e os comandos da ventilação ganham iluminação. Surgem também as primeiras versões monocromáticas, o painel tem acabamento imitando jacarandá, e o porta-luvas ganha uma tampa.

1978

Na década de 1970, com os preços do barril de petróleo subindo muito, aumentando até 400% em apenas 5 meses, a crise atingiu a economia global, fazendo com que muitas montadoras adotassem estratégias para deixar seus veículos mais econômicos. E com a Brasília não foi diferente. No ano de 1978, a Volkswagen passou a ter um acelerador de estágio duplo que propiciou mais economia de combustível, uma vez que o motorista não precisava pisar fundo e, no mesmo ano, acontece a reestilização do veículo.

O capô dianteiro vinha com 2 vincos na chapa, os para-choques estão mais largos com ponteiras quadradas em plástico, as lanternas traseiras ficam maiores e frisadas, o desembaçador elétrico do vidro traseiro se torna disponível opcionalmente, e o acionamento do pisca-alerta deixa de ser por botão, vindo a ser por alavanca na coluna de direção.

1979

O carro mais vendido de 1979 é a Brasília, também na versão quatro portas, mas infelizmente com um acabamento que deixa a desejar. Dessa forma, o veículo é destinado a frotistas e taxistas. Surge ainda a versão LS com itens de série, como bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado, miniconsole no túnel e vidros verdes. Assim, o carro diferencia-se externamente das demais versões pelos frisos externos nas laterais e pelo retrovisor de plástico. Foram vendidas 150 mil unidades naquele ano.

1980

Uma opção a álcool foi lançada em 1980, mas não agradou o consumidor, pois o modelo gerava 49 cv de potência, mesmo com dois carburadores, e consumia muito combustível. Esse foi motivo principal do fracasso das vendas.

1981

A Brasília não sofreu muitas alterações em 1981, ganhou o volante do Gol e novos materiais para reduzir o barulho interno. Já na parte externa, os piscas ficaram laranjas.

1982

O projeto foi muito elogiado por suas linhas elegantes e por sua e durabilidade, no entanto, sua produção chega ao fim em 1982, ano em que não obteve nenhuma mudança, apenas ganhou novas cores.

Hoje em dia, apesar de podemos ver muitos exemplares nas ruas e estradas do Brasil, a Brasília tem o status de clássico e é muito querida por uma grande parcela dos fãs de carros antigos do país.


Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Brasília, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Brasília Air Cooled, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manual do Proprietário – Brasília (1976)

Se você tem uma Brasília, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário da Brasília ano 1976 em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 😉


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Autódromo de Interlagos – 80 Anos

No dia 12 de maio de 2020, o Autódromo de Interlagos completará 80 anos de sua inauguração.

Pensando nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

Autódromo de Interlagos: A Inauguração

O primeiro autódromo de circuito fechado construído no Brasil foi projetado por Jean Romero Sanson, em 1931, e sua construção começou em 1939.

O Autódromo Municipal de São Paulo foi inaugurado oficialmente em 12 de maio de 1940, com corridas de motocicletas e automóveis, sendo chamado de Autódromo de Interlagos pela proximidade ao bairro de Interlagos.

Autódromo de Interlagos: Modificações

Em meados dos anos 1980, foi renomeado para homenagear o piloto de Fórmula 1 José Carlos Pace, falecido em 1977. Junto à sua construção há um kartódromo, o Kartódromo Municipal Ayrton Senna

O antigo traçado da pista era considerado um dos mais perfeitos, com suas dificuldades que impunham aos pilotos, em curvas de alta e baixa velocidades, e de raios muito diferentes e uma topografia que permitia ao público uma visibilidade de 80% da pista.

Reformado entre os anos de 1968 e 1970 para melhorias, a F1 só foi ter provas válidas para o campeonato mundial em 1973, após inúmeras modificações feitas para uma melhor segurança nas corridas. Até 1980, o autódromo recebeu o Grande Prêmio sucessivamente, com exceção de 1978 que aconteceu no Autódromo de Jacarepaguá.

Autódromo de Interlagos: Tempos Atuais

Em 1989, a Prefeitura de São Paulo, com o apoio da CBA, iniciou negociações para trazer de volta a Interlagos o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que havia sido transferido para Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Iniciou-se, assim, uma grande modificação que mudaria completamente o traçado do velho Interlagos. E, em 1990,  voltou para São Paulo onde continua até o presente momento, sendo realizado sucessivamente.


Blog – Coffee Motors

Se você é fã de automobilismo, não deixe de conferir os conteúdos do Blog da Coffee Motors.


Linha Coffee Motors

Confira, também, a Edição Especial de Produtos com Estampas de Carros de Corrida, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Estampa McLaren F1 Senna

Linha Coffee Motors: Maserati & Brabham Grand Prix

Maserati & Brabham Grand Prix

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Ayrton Senna

No dia 1º de maio de 2020, serão completados 26 anos que a Fórmula 1 e o Brasil se despediram do seu grande e eterno herói das pistas, Ayrton Senna.

Por isso, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para rememorar uma pequena parte da história deste ícone do automobilismo mundial.

Ayrton Senna na Fórmula 1

A imagem deste brasileiro, considerado um dos maiores esportistas da história, é reconhecida nos quatro cantos do mundo.

Logo em sua segunda corrida na Fórmula 1, Ayrton Senna mostrou ao mundo que não era um piloto comum. Chegou em 6º e marcou seu primeiro ponto na principal categoria do automobilismo mundial, em uma das provas mais cansativas de sua carreira.

Vindo de categorias em que a maioria das corridas não ultrapassava os 30 minutos de duração e tendo completado apenas oito voltas na sua corrida de estreia na F1, Senna cumpriria pela primeira vez uma a distância equivalente a duas horas de prova.

“Tinham me falado que eu era o sétimo e tinha ficado decepcionado depois desse esforço todo. Antes da metade da corrida, o carro já estava impossível (de guiar). Tinha um peso no volante e foi a corrida inteira assim. O motor falhava ainda e aí eu diminuí a potência dele para não quebrar. Eu queria que a corrida terminasse antes da metade porque eu não aguentava mais”, relatou Ayrton, que estava feliz com o primeiro dos seus 614 pontos na Fórmula 1.

Ayrton Senna na Lotus

Após a estreia pela Lotus no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, “boas” condições climáticas esperavam por Ayrton Senna, em Portugal, com sua Lotus 97T. Senna cravou a marca de 1min21s007.

Era a sua primeira pole na categoria, e Ayrton Senna não deu chances a ninguém, vencendo de ponta a ponta sob um temporal que levou 13 dos 26 pilotos que largaram a cometer rodadas espetaculares. Senna iria para nove pontos no campeonato e empatava com a Alain Prost.

Ayrton Senna na McLaren

Em 1988 era grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia, enfim, mantê-lo rápido por toda a prova.

A corrida no circuito de Adelaide era a primeira de Ayrton Senna como campeão do mundo. Duas semanas antes, o brasileiro havia feito história em Suzuka, após uma vitória heroica, vindo de trás do pelotão com várias ultrapassagens, para conquistar o título com uma corrida de antecedência para o final da temporada de 1988.

O clima na McLaren ainda era festivo na Austrália, principalmente pela temporada perfeita com 14 vitórias entre as 15 etapas disputadas até ali.

Essa foi a 29ª pole position de Senna na carreira e a 13ª no ano em 16 Grandes Prêmios, um recorde na categoria e que somente seria batido por Nigel Mansell, em 1992.

Senna Vs Prost

Em 1989, a briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo.

A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.

Na 47ª volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar à prova e voltou à pista.

Assim, Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.

Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio. Alain Prost ficou com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou.

Mas, em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior, e o tão esperado duelo entre Ayrton Senna e Alain Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de corrida. Logo na primeira curva, os pilotos se enroscaram e saíram juntos pelo escape de terra do circuito de Suzuka.

Senna Vs Mansell

Em 1991, pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas.

Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: dessa vez, com Nigel Mansell, da Williams, na largada, as posições se mantiveram iguais. Até a nona volta, Berger abriu quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell.

Na nona volta, o “Leão” embutiu na McLaren de Ayrton, tentando se aproximar ao máximo para fazer a ultrapassagem naquela volta, mas acabou exagerando. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita.

Com isso, o inglês deu adeus às suas chances de conquista. O triunfo em Suzuka foi tão completo que Mansell esperou Senna descer no carro, no final da prova, para dar um abraço sincero e de muita desportividade no brasileiro. Ayrton se consagrava como o tricampeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 31 anos.

Ayrton Senna – GPs Disputados

Senna teve 161 GPs disputados, com 65 pole positions, 41 viórias, 2.982 voltas na liderança, 19 voltas mais rápidas e foi 3 vezes campeão mundial.

1984 – Toleman TG183B e a TG184 – 9º lugar / 0 vitórias / 13 pontos

1985 – Lotus 97T – 4º lugar / 2 vitórias / 38 pontos

1986 – Lotus 98T – 4º lugar / 2 vitórias / 55 pontos

1987 – Lotus 99T – 3º lugar / 2 vitórias / 57 pontos

1988 – McLaren MP4/4 – Campeão mundial / 8 vitórias / 94 pontos

1989 – McLaren MP4/5 – 2º lugar / 6 vitórias / 60 pontos

1990 – McLaren MP4/5B – Campeão mundial / 6 vitórias / 78 pontos

1991 – McLaren MP4/6 – Campeão mundial / 7 vitórias / 96 pontos

1992 – McLaren MP4/7 – 4º lugar / 3 vitórias / 50 pontos

1993 – McLaren MP4/8 – 2º lugar / 5 vitórias / 73 pontos

1994 – Williams FW16 – Sem pontos / 0 vitórias / 0 pontos

Ayrton Senna – A Despedida

Foi no GP de San Marino que Senna acelerou sua Willians FW16 no que seria a sua última corrida. Esse modelo não contava com freios ABS, controle de tração e suspensão inteligente, itens que fizeram o modelo de 1993 um dos mais competitivos da temporada.

Em 1994, de acordo com o próprio Ayrton Senna, o carro era muito veloz, no entanto, extremamente difícil de guiar. No domingo, 1º de maio, no início da corrida, um acidente na curva Tamburello matou o tricampeão mundial Ayrton Senna. O mesmo entrou na curva Tamburello e perdeu o controle, seguindo reto em direção aos muros laterais e chocando-se violentamente a 200 km/h. Atendido prontamente na pista, foi transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi declarado como morto. Era o ponto final do atleta e o começo de um majestoso legado.

Ayrton Senna – Legado

No seu esporte, as marcas deixadas são incontáveis. Em 1990, o Autódromo de Interlagos passou por uma mudança radical no seu traçado e foi proposta uma curva inclinada para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton não perdeu a oportunidade e propôs que um “S” fizesse a ligação, numa clara alusão ao sobrenome tão adorado pelos brasileiros. Sua morte trouxe novas normas de segurança para a F1.


Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é um graande fã do Ayrton Senna, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

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Chevrolet Chevette – 47 Anos de História

No dia 24 de abril de 2020, comemoramos o aniversário de 47 anos do lançamento do Chevrolet Chevette. Por isso, preparamos um conteúdo especial para essa data.

Confira abaixo um pouco sobre os 47 Anos de História do Chevette, Manuais do Proprietário do Chevette, entre outros conteúdos que a equipe da Coffee Motors preparou.

Projeto e Lançamento do Chevette

Lançado em abril de 1973, o Chevette foi considerado, na época, um dos carros mais modernos do Brasil. Em 1970, teve início o planejamento do projeto e, um ano depois, já estava sendo testado o motor. Em 1972, começaram a rodar os primeiros carros para testes. O modelo era um sedã de duas portas de estilo simples, tinha motor 1.4 de 68 cavalos a 5.800 rpm e comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada; o virabrequim tinha apoio em cinco mancais e o cabeçote tinha o fluxo cruzado.

Com porte pequeno e 4,12 m de comprimento e 1,57 de largura, o Chevette tinha espaço amplo no porta-malas. Com aceleração de 0 a 100 km/h em 19 segundos, chegava à velocidade final de 140 km/h, com um consumo de 10,4 km/l, um bom desempenho para a época.

Versões e Motores do Chevette

Durante toda a sua história, o Chevette teve vários motores: 1.0 litro versão Júnior e no 1.4 e no 1.6 também foram introduzidos motores tanto a gasolina quanto a álcool. Os modelos produzidos até o final de sua vida foram: Luxo (1973-1977), Especial (1975-1980), GP (1976 e 1978), SL (1976-1990), GP II (1977), S/R (1981-1982), SE (1987), SL/E (1988-1990), DL (1991-1993), Júnior (1992) e L (1993). E também existiram algumas versões especiais como: País Tropical (1976), Jeans (1979) e Ouro Preto (1982).

Com cerca de 1,6 milhão de unidades construídas e vendidas, o Chevette se tornou um dos modelos mais populares da GM no Brasil. O mesmo teve sua produção encerrada em 1993, com sua última unidade saindo da fábrica em 12 de novembro de 1993. Em razão da sua popularidade, ainda é comum encontrá-lo rodando pelas ruas do país.


Linha Coffee Motors: Estampas de Chevette

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Chevrolet Chevette, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Chevettes no Farol, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

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Manuais – Chevrolet Chevette

Se você tem um Chevette, pode estar precisando do manual do proprietário.

Pensando nisso, disponibilizamos alguns manuais do proprietário do Chevrolet Chevette que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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