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Ford Maverick – 47 no Brasil

No dia 20 de junho de 2020, serão completados 47 anos do lançamento oficial do Ford Maverick no Brasil.

Pensando nisso, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento do Ford Maverick nos EUA

Em 1971, a Ford tinha um público quase que exclusivo para a linha de carros, herdada da fabricante de carros Willys. Produzindo os chamados Aero-Willlys e Itamaraty, a Ford viu um grande declínio nas vendas, pois os carros estavam com suas linhas e características mecânicas desatualizadas com relação aos carros da época.

Foi então que a Ford começou a fazer um estudo de opinião pública para saber qual carro poderia ser o sucessor dos já desgastados Willys. Foram colocados alguns automóveis de diferentes marcas com características semelhantes e, logo de cara, o Maverick conquistou a preferência dos consumidores. O Maverick lançado nos EUA em 1967 apresentava mecânica simples de pouca manutenção com linhas inspiradas no Mustang e um preço relativamente baixo.

O Lançamento do Ford Maverick no Brasil

O Maverick brasileiro utilizava peças já testadas, tanto nos EUA como no Brasil. E, em apenas 2 anos, a Ford Brasil realizou modificações necessárias para a adaptação do carro ao trânsito nas ruas e estradas brasileiras.

Em relação à motorização, a Ford escolheu utilizar um propulsor que já existia, optando pelo motor do Itamaraty com 3.000 cc, com a vantagem de que a assistência não precisaria de treinamento especial, fazendo apenas aperfeiçoamentos no projeto, melhorando os componentes internos e resolvendo problemas de aquecimento do motor.

Apresentado no Salão do Automóvel de 1972, a Ford realizou seu lançamento no dia 20 de junho de 1973, na versão Coupé, com diferentes tipos de acabamentos: Super, Super Luxo e GT V8. Foi um verdadeiro sucesso de vendas nos primeiros meses de produção.

Com o passar do tempo, a demanda foi caindo, e o mercado demonstrava cada vez menos interesse pelo automóvel após o seu primeiro ano. Três fatores contribuíram para esse menor interesse: o acabamento, pouco espaço interno e o motor de 6 cilindros pouco econômico.

O Maverick e seus Upgrades

Em 1975, foi produzido um Maverick com novo acabamento interno, maior espaço e conforto, utilizando os bancos do Corcel, mas o melhor estava por vir: o motor de 4 cilindros de 2.300 cc. O motor produzido pela Ford em Taubaté, que equipou o Mustang americano, tinha um projeto muito superior ao antigo 6 cilindros. Com 99 cv a 5.600 rpm, tinha comando de válvulas no cabeçote, o que permitia atuar em altas rotações se comparado ao motor antigo. O sistema possuía algumas vantagens: menor número de peças móveis, regulagem mais precisa, menor ruído e menor consumo.

No final de 1976, o modelo 77 foi apresentado como Fase 2 do Maverick. O carro recebeu algumas alterações estéticas, como um novo interior, grade dianteira e novas lanternas traseiras. Ainda trazia algumas melhorias mecânicas, como sistema de freios mais eficiente, eixo traseiro com bitola mais larga e suspensão atualizada para o uso de pneus radiais.

Nessa fase, foi introduzida a versão LDO, que passou a ser a versão mais cara do Maverick, com acabamento mais refinado e interior monocromático combinando tonalidades de marrom ou azul. Para essa versão foi lançado, como equipamento opcional, um câmbio automático de 3 marchas com acionamento no assoalho, isso apanas para os Maverick LDO equipados com o motor 2.3 litros.

O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para todos os modelos. Houve mudanças também nas faixas laterais, no grafismo traseiro, e o capô ganhou duas falsas entradas de ar.

O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.


Linha Coffee Motors: Estampas de Maverick

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Maverick, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Maverick Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manuais – Ford Maverick

Se você tem um Maverick, pode estar precisando do manual do proprietário ou algum manual de manutenção.
Pensando nisso, disponibilizamos 4 manuais do Ford Maverick que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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Brasília – 47 Anos de História

No próximo dia 8/6, serão completatos 47 anos do lançamento da Brasília pela Volkswagen.

Pensando nessa data, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento da Brasília

O modelo 102, assim era chamado o projeto da Brasília. Esse veículo era um desejo do então presidente da Volkswagen do Brasil, Rudolph Leiding, que sonhava com um carro que tivesse a robustez do Fusca, aliado ao conforto dos carros maiores. Leiding, então, solicitou um veículo com a mesma plataforma do Fusca, com estilo premium e mais espaçoso.

Produzida de 1973 até 1982 pela Volkswagen, a Brasília era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. O nome é uma homenagem à então moderna capital do país, fundada 13 anos antes.

Oficialmente apresentada ao público em 1973, a rivalidade entre a Brasília e o Chevette era nítida. Até a data do lançamento dos dois carros coincidiram e, ainda, na mesma época, a Ford lançava o Maverick.

Brasília: Principais Características

Na dianteira, a Brasília tinha quatro faróis em formato circular, e o para-choque de lâmina cromada tinha iluminação embutida alaranjada, na lateral. Também possuía entradas de ar para a refrigeração do motor traseiro, e o destaque ficava para os vidros laterais, ambos enormes, proporcionando mais facilidade na hora de manobrar.

Quanto ao conjunto mecânico, o motor da Brasília era o boxer refrigerado a ar, quatro cilindros de 1.6 litros e potência de 60 cv, com um desempenho de 23 segundos para chegar a 100 km/h. A velocidade máxima era de 132 km/h.

No interior do veículo, o consumidor poderia escolher entre as cores: preta com piso cinza ou totalmente bege.

A Brasília ao Longo do Tempo

1974

Em 1974, vieram atualizações, mas nada muito radical. Foi implementado apenas um volante tipo canoa e a dupla carburação passou a ser opcional.

1975

Já em 1975, a Brasília alcançou 126 mil unidades produzidas, todas com nova grade de escapamento, lanternas traseiras com pisca na cor vermelha e, como item de série, o pisca-alerta intermitente.

1976

No ano seguinte, 1976, a história da Brasília fica mais agitada, com modificações, como a opção das quatro portas que eram para exportação e a implementação de dois carburadores que adicionavam 5 cavalos ao motor, tudo para fazer frente ao lançamento do Fiat 147.

1977

Mudanças em itens de conforto e mecânica chegaram em 1977. Foram alterados o sistema de freios, cabeçote de chassis reforçado, tubo de segurança contra impactos frontais no para-choque dianteiro e coluna de direção retrátil. Comandos do limpador passam a vir em alavancas na coluna de direção, e os comandos da ventilação ganham iluminação. Surgem também as primeiras versões monocromáticas, o painel tem acabamento imitando jacarandá, e o porta-luvas ganha uma tampa.

1978

Na década de 1970, com os preços do barril de petróleo subindo muito, aumentando até 400% em apenas 5 meses, a crise atingiu a economia global, fazendo com que muitas montadoras adotassem estratégias para deixar seus veículos mais econômicos. E com a Brasília não foi diferente. No ano de 1978, a Volkswagen passou a ter um acelerador de estágio duplo que propiciou mais economia de combustível, uma vez que o motorista não precisava pisar fundo e, no mesmo ano, acontece a reestilização do veículo.

O capô dianteiro vinha com 2 vincos na chapa, os para-choques estão mais largos com ponteiras quadradas em plástico, as lanternas traseiras ficam maiores e frisadas, o desembaçador elétrico do vidro traseiro se torna disponível opcionalmente, e o acionamento do pisca-alerta deixa de ser por botão, vindo a ser por alavanca na coluna de direção.

1979

O carro mais vendido de 1979 é a Brasília, também na versão quatro portas, mas infelizmente com um acabamento que deixa a desejar. Dessa forma, o veículo é destinado a frotistas e taxistas. Surge ainda a versão LS com itens de série, como bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado, miniconsole no túnel e vidros verdes. Assim, o carro diferencia-se externamente das demais versões pelos frisos externos nas laterais e pelo retrovisor de plástico. Foram vendidas 150 mil unidades naquele ano.

1980

Uma opção a álcool foi lançada em 1980, mas não agradou o consumidor, pois o modelo gerava 49 cv de potência, mesmo com dois carburadores, e consumia muito combustível. Esse foi motivo principal do fracasso das vendas.

1981

A Brasília não sofreu muitas alterações em 1981, ganhou o volante do Gol e novos materiais para reduzir o barulho interno. Já na parte externa, os piscas ficaram laranjas.

1982

O projeto foi muito elogiado por suas linhas elegantes e por sua e durabilidade, no entanto, sua produção chega ao fim em 1982, ano em que não obteve nenhuma mudança, apenas ganhou novas cores.

Hoje em dia, apesar de podemos ver muitos exemplares nas ruas e estradas do Brasil, a Brasília tem o status de clássico e é muito querida por uma grande parcela dos fãs de carros antigos do país.


Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Brasília, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Brasília Air Cooled, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manual do Proprietário – Brasília (1976)

Se você tem uma Brasília, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário da Brasília ano 1976 em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 😉


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Chevrolet Chevette – 47 Anos de História

No dia 24 de abril de 2020, comemoramos o aniversário de 47 anos do lançamento do Chevrolet Chevette. Por isso, preparamos um conteúdo especial para essa data.

Confira abaixo um pouco sobre os 47 Anos de História do Chevette, Manuais do Proprietário do Chevette, entre outros conteúdos que a equipe da Coffee Motors preparou.

Projeto e Lançamento do Chevette

Lançado em abril de 1973, o Chevette foi considerado, na época, um dos carros mais modernos do Brasil. Em 1970, teve início o planejamento do projeto e, um ano depois, já estava sendo testado o motor. Em 1972, começaram a rodar os primeiros carros para testes. O modelo era um sedã de duas portas de estilo simples, tinha motor 1.4 de 68 cavalos a 5.800 rpm e comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada; o virabrequim tinha apoio em cinco mancais e o cabeçote tinha o fluxo cruzado.

Com porte pequeno e 4,12 m de comprimento e 1,57 de largura, o Chevette tinha espaço amplo no porta-malas. Com aceleração de 0 a 100 km/h em 19 segundos, chegava à velocidade final de 140 km/h, com um consumo de 10,4 km/l, um bom desempenho para a época.

Versões e Motores do Chevette

Durante toda a sua história, o Chevette teve vários motores: 1.0 litro versão Júnior e no 1.4 e no 1.6 também foram introduzidos motores tanto a gasolina quanto a álcool. Os modelos produzidos até o final de sua vida foram: Luxo (1973-1977), Especial (1975-1980), GP (1976 e 1978), SL (1976-1990), GP II (1977), S/R (1981-1982), SE (1987), SL/E (1988-1990), DL (1991-1993), Júnior (1992) e L (1993). E também existiram algumas versões especiais como: País Tropical (1976), Jeans (1979) e Ouro Preto (1982).

Com cerca de 1,6 milhão de unidades construídas e vendidas, o Chevette se tornou um dos modelos mais populares da GM no Brasil. O mesmo teve sua produção encerrada em 1993, com sua última unidade saindo da fábrica em 12 de novembro de 1993. Em razão da sua popularidade, ainda é comum encontrá-lo rodando pelas ruas do país.


Linha Coffee Motors: Estampas de Chevette

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Chevrolet Chevette, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Chevettes no Farol, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

Linha Coffee Motors: Estampas de Chevette

Manuais – Chevrolet Chevette

Se você tem um Chevette, pode estar precisando do manual do proprietário.

Pensando nisso, disponibilizamos alguns manuais do proprietário do Chevrolet Chevette que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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Dia Nacional do Gurgel

No dia 26 de março, comemoramos o Dia Nacional do Gurgel. Por isso, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial pensando nessa data.

Confira abaixo um pouco da história do Gurgel, sua trajetória e muito mais!

A História do Gurgel

João Augusto Conrado do Amaral Gurgel iniciou as atividades no setor automobilístico em 1960 quando projetou o Gurgel Jr., um minicarro com motor de 3 cv e produção de mais de 500 unidades que em sua maioria foram exportadas para EUA e Alemanha. Em seguida, foi lançado o Mokart SS, um kart que obteve sucesso em competições brasileiras e, em 1964, venceu alguns campeonatos. Nesse mesmo ano, João Gurgel fundou a Macan Veículos Ltda., uma revendedora Volkswagen.

Em 1966, Gurgel aproveitando de sua condição de revendedor Volkswagen e de sua experiência em moldagem de plástico, fabricou um carro esportivo especial sobre plataforma Volkswagen encurtada. Os modelos do veículo foram apresentados no Salão do Automóvel 1966 e eram o Ipanema, o Enseada e o Xavante. Em 1969, João Gurgel fundou a Gurgel Veículos Ltda. que funcionava ao lado da Macan e recebia apoio financeiro desta. O Gurgel Luxo e o Gurgel QT (qualquer terreno) foram as novidades de lançamento da nova empresa e tinham chassi, câmbio e motores VW.

A Evolução do Gurgel

A Gurgel desenvolveu um novo modelo de chassi composto de tubos de aço, revestido externa e internamente por fibra de vidro e assim foi concebido o Xavante, com grande resistência e muito mais leve. Em consequência, a Gurgel apenas comprava o motor e o câmbio da VW.

Em 1984, a Gurgel lançava seu maior carro durante toda a sua história: o jipe Carajás. Outros modelos novos foram: o X12 TRX12 RM , o X12 M , o X15 TR, o G15 L e o XEF, primeiro minicarro da marca.

Além dos utilitários, Gurgel sonhava com um carro econômico, barato e 100% brasileiro para os centros urbanos. Em 7 de setembro de 1987, foi apresentado o protótipo 280M, resultado do projeto CENA (Carro Econômico Nacional), um minicarro projetado para ser o mais barato do país. Os motores eram de dois cilindros horizontais opostos, 650 ou 800 cm³, refrigerados à água. O lançamento ocorreu em 1988 com o nome de BR-800.

O Fim da Era Gurgel

Em 1992, tentando reagir ao mercado, a marca lançava o Supermini. Mas sem apoio do governo, a Gurgel pediu concordata em junho de 1993. Em uma última tentativa de salvar a fábrica, em 1994 foi feito um pedido ao governo federal para um financiamento de 20 milhões de dólares à empresa, que foi negado, e a fábrica foi declarada falida em 1994.

A empresa conseguiu recorrer à bancarrota e ficou ativa até setembro de 1996. Seus últimos projetos foram: Supermini 1995 e  Motomachine – um minicarro urbano pensado como meio de transporte.


Linha Coffee Motors: Estampas de Gurgel

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Gurgel, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Gurgel Made In Brazil, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

Linha Coffee Motors: Estampas de Gurgel

Manuais – Gurgel

Se você tem um Gurgel, pode estar precisando do manual do proprietário.

Pensando nisso, aproveitamos o mês do Dia Nacional do Gurgel para disponibilizar alguns manuais do proprietário que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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Galaxie – Landau

Espaçoso e luxuoso o Ford Galaxie – Landau é considerado o maior carro já produzido no Brasil e, ainda hoje, continua sendo referência em conforto.

No dia 16 de fevereiro, é comemorado o aniversário do Galaxie no Brasil, que, em 2020, completa 53 de sua chegada no mercado nacional.

História do Galaxie

Em 1965, a Ford comemorou a fabricação do 100.000º caminhão inteiramente nacional e, paralelamente, anunciou o lançamento do Galaxie nacional (produzido desde 1959, nos EUA).

O Galaxie – Landau no Brasil

Apresentado no Salão do Automóvel 1966, em São Paulo, o carro reproduzia as linhas do modelo americano do mesmo ano. Isso ficou marcado como uma imagem favorável do veículo, pois teríamos um carro nacional em condições de igualdade aos importados de grande porte.

Seu motor V8 de 4.500 cc e 170 cv, em conjunto com um interior espaçoso e soluções de acabamento até então inéditas no Brasil, se transformaram em um grande sucesso de vendas.

Em novembro de 1968, a Ford expôs no VI Salão do Automóvel uma versão mais requintada e luxuosa da linha Galaxie: o LTD (Limited). Esse modelo tinha a potência de seu motor aumentada para 190 cv a 4.400 rpm e incorporava novidades, como regulagem automática dos freios, ar condicionado e câmbio automático idêntico ao do modelo americano, usado pela primeira vez num carro brasileiro.

A grade dianteira e o teto de vinil diferenciavam o LTD do Galaxie 500, assim como refinamentos internos, painéis das portas e luxuoso estofamento.

Galaxie – Landau na Década de 1970

Em fins de 1970, o Ford LTD recebeu alterações que o tornaram ainda mais sofisticado. Uma versão com janela traseira de menores dimensões e um compasso nas laterais do teto de vinil, além de novas calotas e frisos cromados, recebeu o nome de Landau, por sua semelhança com os cabriolés (landaus) usados antigamente para o transporte de reis e nobres.

Para a linha 1976, o Galaxie passou por grandes mudanças estéticas. Os faróis passaram a ser dispostos horizontalmente, assim como as lanternas traseiras. As lanternas dianteiras passaram a ser maiores, mais envolventes e em posição vertical. O Galaxie 500 tinha a grade dianteira diferenciada das outras versões. Já o LTD e o Landau tinham a grade dianteira com filetes verticais, porém, sem que esses filetes passassem em volta dos quatro faróis.

O vidro traseiro permanecia, como sempre, em tamanho reduzido apenas na versão topo de linha Landau. Também tivemos um novo motor, o 302, que trouxe grandes mudanças ao carro: 5,0 litros (4.950 cm³), que geravam 199 HP, e sua velocidade final era de cerca de 165 km/h na versão manual e 155 km/h na versão automática.

Galaxie – Landau na Década de 1980

Em 1980, só eram vendidos os modelos LTD e Landau. Por conta da crise do petróleo, foi lançada a versão com motor 302 movida a álcool com enorme tanque de 107 litros, que chegou a responder pela maioria das vendas.

Foram produzidas as 125 últimas unidades do carro em 1983, deste que deixaria saudades aos seus fiéis e ricos consumidores. No dia 3 de abril de 1983, saiu da linha de produção o último Galaxie. Totalizando 77.670 unidades produzidas em seus 16 anos de luxo, para uns o melhor carro brasileiro já fabricado.


Linha Coffee Motors: Estampas de Galaxie

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Ford Galaxie, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Galaxie Classic Car, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manuais – Ford Galaxie

Se você tem um Galaxie, pode estar precisando do manual do proprietário ou algum manual de manutenção.
Pensando nisso, disponibilizamos 4 manuais do Ford Galaxie que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.


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Musel do Automóvel Canela-RS - Álbum CoffeeMotors

Museu do Automóvel de Canela-RS

A equipe da Coffee Motors, em conjunto com a Roxane Baumont (uma das empresas parceiras e patrocinadoras da Coffee Motors), esteve em Canela-RS, onde visitamos o Museu do Automóvel de Canela, um verdadeiro túnel do tempo automotivo, onde encontramos diversas relíquias que, algumas delas, marcaram época e iniciaram tendências no setor automotivo.

Sobre o Museu

Confira abaixo alguns detalhes sobre o Museu do Automóvel de Canela-RS.

O Museu do Automóvel de Canela foi fundado no dia 15 de julho de 2016 e reúne mais de 40 veículos das décadas entre 1920 e 1980.

Além dos carros antigos, também estão em exposição mais de 600 miniaturas, um acervo bem interessante de bombas de gasolina de época, entre outras atrações.

Dentre os carros em exposição, o museu conta com o Ford 1929 Model A, o GT Malzoni 1966, o Volkswagen modelo SP2 1974, a Brasinca 4200 GT 1965 Uirapuru, a Ferrari 308 GT4 1974, o Cadillac modelo Deville série 62 conversível 1953, o Karmann Ghia 1964, o Pontiac modelo sedan 1942, o Chevrolet Impala 1960, o Pontiac Sport coupê ano 1931, o Gurgel G15 1981, o Puma GTB 1977, o Buick modelo Master Six Sport Touring 1925, o Chevelle Malibu modelo SS conversível 1970 e muitos outros clássicos que fizeram história.

O projeto é uma iniciativa dos irmãos Azambuja, colecionadores e apaixonados por carros antigos, de Passo Fundo-RS, que sempre sonharam em compartilhar sua paixão pelos automóveis com todos que também têm a mesma paixão.

Fotos do Museu Automóvel de Canela-RS

Confira abaixo algumas fotos registradas pela nossa equipe.

E aí, curtiu? Então não deixe de fazer uma visita! 🙂

O Museu do Automóvel de Canela fica na Praça das Nações, 281, em Canela-RS.

O ingresso custa R$ 50,00 reais (estudantes e idosos pagam meia entrada). Para saber mais sobre o Museu do Automóvel de Canela, suas atrações e os horários de funcionamento, acesse o site oficial do Museu aqui.


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Dia Nacional do Fusca

Carismático e querido por muitos, o Volkswagen Fusca é uma peça-chave na história automotiva do Brasil e, por esse motivo, ganhou um dia especial no calendário em sua homenagem. No dia 20 de janeiro, os brasileiros comemoram o Dia Nacional do Fusca.

Segundo relatos históricos, essa data foi escolhida por ter sido a data de início da produção nacional do carro (conhecido na época como “Volkswagen Sedan”) no País, mas as primeiras unidades do Fusca saíram da linha de montagem de São Bernardo do Campo (Estado de São Paulo) no dia 3 de janeiro de 1959, com 54% de nacionalização de suas peças, conforme previsto pela lei brasileira vigente à época.

Apesar de ser um carro de mecânica relativamente simples, sua história é um tanto quanto complexa. Diferente da maior parte dos carros, o projeto do Volkswagen Fusca envolveu diversas empresas diferentes e, até, o próprio governo do seu País de origem, a Alemanha.

Contudo, separamos aqui um pouco da história do Fusca. Confira abaixo:

O Fusca no Mundo

O Fusca foi lançado na Alemanha na década de 1930 e veio para ser “O Carro do Povo”, ou seja, um carro popular, haja vista que, na época, a Alemanha sofria uma forte recessão pós-guerra.

De outubro a dezembro de 1936, as primeiras unidades do carro foram testadas em um enduro de 50 mil km e, durante praticamente toda a década de 1930, foram criados diversos protótipos e modelos pré-produção e realizados diversos ajustes mecânicos e na estrutura do carro, na tentativa de chegar ao projeto final, confiável e econômico.

No ano de 1938, alguns modelos finais circulavam pelas ruas. Porém, em 1939, com o início da 2ª Guerra Mundial, a produção foi interrompida, antes mesmo que fosse iniciada a produção em larga escala.

Após a 2ª Guerra Mundial, em meados de agosto de 1945, a fábrica da Volkswagen foi reativada (pelo governo britânico) e produziu carros para as forças de ocupação dos aliados britânicos e para o serviço público alemão (nesse período algumas variações interessantes, como pick-ups e furgões, utilizadas em serviços públicos, como hospitais e correios).

Entretanto, foi a partir de 1949 que o Fusca ganhou o mundo. Após fazer acordos com a americana Chrysler e por em prática uma estratégia de marketing sólida baseada na divulgação dos pontos fortes do carro, como a sua resistência, a mecânica simples e o esquema de distribuição de peças sobressalentes, logo ficou conhecido como “indestrutível” e caiu nas graças de todo o mundo.

O Fusca no Brasil

O Fusca começou a ser importado para o Brasil em 1950 e, no ano seguinte (1951), passou a ser montado no Brasil pela Chrysler, representada aqui pela Brasmotor (hoje conhecida como Brastemp).

Em 1953, a Volkswagen se instalou no Brasil e assumiu a montagem do veículo por aqui.

E, em janeiro de 1959, o Fusca passou a ser oficialmente produzido no País com 54% de nacionalização de suas peças.

Curiosidades sobre o Fusca

Apesar de muitos não saberem, o Fusca não foi o primeiro carro que a Volkswagen nacionalizou. A Kombi já era montada no Brasil desde 1957 com a maior parte dos componentes fabricados no Brasil.

Outro ponto interessante sobre o Fusca foi a sua produção. Como se tornou um sucesso de vendas, foram fabricadas 3,1 milhões no Brasil ao longo dos anos.

A produção do Fusca no Brasil, em 1959, marcou a estreia da primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha.

Dos 27 anos em que foi fabricado, por 24 anos o Fusca ficou na liderança de vendas no Brasil.


Linha Coffee Motors: Estampas de Fusca

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Fusca, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com estampas de Fuscas, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

Linha Coffee Motors: Estampas de Fusca

Veja mais estampas da Linha Coffee Motors aqui.


Manuais do Proprietário – Fuscas

E, se você tem um Fusca, confira também alguns dos Manuais do Proprietário dos Fuscas que disponibilizamos aqui.


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e-Book – Motor Boxer – História funcionamento e os tipos

e-Book – Motor Boxer: História, funcionamento e os tipos


Linha Coffee Motors: Estampas de Carros Antigos

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã de Carros Antigos, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com estampas de Carros Antigos, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Confira mais artigos sobre carros antigos em nosso blog.


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Restaurando um Opala 77 – Parte 1

A História do Opala

O Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela GM no Brasil e foi produzido de 1968 a 1992.

Foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968. A carroceria do primeiro Opala foi inspirada no alemão Opel Rekord, mas com estilo e potência semelhantes com os do americano Impala. Em pouco tempo, o carro caiu na graça dos brasileiros e se consagrou como um dos principais clássicos no país.

Confira mais sobre a história do Opala no artigo “Chevrolet Opala, o Primeiro“.

Coffee Motors Blog

O Blog da Coffee Motors é um projeto que visa a publicação de conteúdos relacionados ao mundo dos carros antigos e do automobilismo, assuntos pouco valorizados no Brasil.

Seus criadores (Marcos, Jefferson, Lucas e Thiago) são apaixonados por carros antigos e, por isso, dedicam parte do seu tempo livre na criação de conteúdos sobre carros antigos e automobilismo, assim como restauração de carros antigos e elaboração de estampas de carros antigos, em parceria com o artísta Íbis Roxane e a empresa Roxane Baumont.

Restaurando um Opala 77

A equipe da Coffee Motors Race trabalhou muito na restauração de um Opala ano 1977, com 4 cilindros.

Quando ele chegou à oficina, nem assoalho para o passageiro tinha.

Por isso, foi preciso um grande esforço na desmontagem e na limpeza de todas as peças.

A equipe precisou trocar diversas partes da lataria e, em alguns casos, teve que fazer uma peça praticamente nova para essa substituição.

Também foi totalmente reformada a mecânica e a elétrica, assim como a suspensão, o sistema de freios, os amortecedores, entre outras trocas e manutenções.

No vídeo abaixo (gravado em 2015) o motor já havia sido recondicionado e estava funcionando, mas ainda foi preciso percorrer uma grande estrada até chegar na restauração final e transformar esse Opala 1977 de 4 cilindros em um carro antigo de corrida e competição que, em breve, estará nas pistas do Brasil.

Confira o vídeo com a primeira parte da restauração, abaixo:


Confira as fotos do processo de restauração do Opala 77 da Coffee Motors Race aqui.


Confira o Opala 77 da equipe Coffee Motors finalizado e nas pistas aqui.


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Carros Antigos

O Primeiro Automóvel

O primeiro veículo motorizado produzido com propósito comercial foi um carro com apenas três rodas. Criado, em 1885, pelo engenheiro alemão Karl Benz, possuía um motor a gasolina. Chamado de motorwagen (carro motorizado), as primeiras unidades foram produzidas pela empresa do inventor, a Benz & Co., na cidade alemã de Mannheim. Com sistema de arranque à manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18 km/h.

A Evolução

Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte.

No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: a Hispano-Suiza.

Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção mais barata: os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Esses tiveram uma saída impressionante das fábricas. Surpresos com o resultado, logo outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em série. Esse sistema de produção ficou conhecido como fordismo.

Nasce o Carro Brasileiro

A 15 de novembro de 1957, saía às ruas o primeiro automóvel fabricado no Brasil, com um índice de nacionalização relativamente elevado: tratava-se da perua DKW. Era um carrinho feio, que mais parecia um carro de padeiro. As linhas traseiras quadradas nada tinham a ver com a frente arredondada, herdada dos DKWs fabricados na Alemanha, pela Auto-Union. Não havia muitas alternativas quanto à cor da pintura nem do estofamento. Mas a perua andava bem e surpreendia pelo desempenho e economia.

A DKW é uma marca histórica de automóveis e de motocicletas, associada em todo o mundo a motores com ciclo de dois tempos, que teve seus automóveis fabricados sob licença no Brasil pela Vemag, entre 1956 e 1967. Aqui, a marca ficou conhecida popularmente como “DKV”.

Na verdade, a perua DKW foi o primeiro carro brasileiro com características de continuidade. Mas, antes dela, deve-se mencionar o aparecimento da Romi-Isetta e outros modelos.

Em 1968 é lançado, em 19 de novembro, o primeiro carro de passageiros Chevrolet produzido no Brasil, o Opala, com quatro portas. O carro virou paixão nascional, assim como o Fusca e outros carros da época.

Carros Antigos x Atualidade

Hoje em dia, muitos pensam que esses carros não passam de ferro-velho e, nas cidades do interior do Brasil, encontramos muitos exemplares largados e totalmente consumidos pelo tempo e pelo clima.

A indústria automobilística tornou-se uma produção de veículos muito parecidos e com preços abusivos. Todo aquele charme e brilho dos carros antigos foi perdendo-se à medida que os fabricantes “evoluíram”.

O trabalho artesanal já praticamente não existe mais, pois foi substituído pela tecnologia.

Porém, apesar de tudo, ainda encontramos muitos apaixonados por carros antigos que dedicam seu tempo livre, e/ou profissional, à recuperação dos mesmos.

Algumas oficinas são especializadas na restauração desses clássicos que nunca deveriam ter saído de moda.

No Estado de São Paulo e no Brasil, encontramos diversos grupos de amigos que se reúnem com um único objetivo: levar os seus veículos para rodar pelas estradas.

Existem ainda eventos voltados apenas para esse público específico, onde encontramos as mais variadas joias sobre quatro rodas.

Assim como os aficionados por carros antigos, esperamos que esses grupos e eventos continuem a trazer de volta o brilho de uma época em que o que mais importava era o conforto e a resistência.

Carros Antigos que Marcaram Época

Confira abaixo uma lista que contém alguns dos carros antigos clássicos que marcaram época:

Carros Antigos Lançados na Década de 1950

1957 Kombi, 1957 Ford F-100, 1959 Fusca.

Carros Antigos Lançados na Década de 1960

1962 Karmann Ghia, 1964 Veraneio, 1967 Galaxie, 1968 Volksvagen 1600, 1968 Corcel, 1968 Opala, 1969 Dodge Dart, 1969 Volkswagen Variant.

Carros Antigos Lançados na Década de 1970

1970 Volkswagen TL, 1970 Belina, 1970 Karmann Ghia TC, 1971 Dodge Charger, 1973 Dodge 1800, 1973 Alfa Romeo 2300, 1973 Chevette, 1973 Maverick, 1973 Brasília, 1974 Passat, 1975 Caravan, 1976 Dodge Polara, 1979 Dodge Magnum, 1979 Dodge Le Baron.

Carros Antigos Lançados na Década de 1980

1981 Marajó, 1981 Del Rey, 1982 Monza, 1982 Chevy 500, 1982 Pampa, 1983 Escort, 1989 Kadett.

E muitos outros…

Álbum de Fotos – Carros Antigos e Clássicos Sobre Rodas

Confira o álbum de fotos registradas pela equipe Coffee Motors, contendo alguns dos clássicos sobre rodas:


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