Ayrton Senna

Eterno Herói das Pistas

Ayrton Senna

No dia 1º de maio de 2020, serão completados 26 anos que a Fórmula 1 e o Brasil se despediram do seu grande e eterno herói das pistas, Ayrton Senna.

Por isso, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para rememorar uma pequena parte da história deste ícone do automobilismo mundial.

Ayrton Senna na Fórmula 1

A imagem deste brasileiro, considerado um dos maiores esportistas da história, é reconhecida nos quatro cantos do mundo.

Logo em sua segunda corrida na Fórmula 1, Ayrton Senna mostrou ao mundo que não era um piloto comum. Chegou em 6º e marcou seu primeiro ponto na principal categoria do automobilismo mundial, em uma das provas mais cansativas de sua carreira.

Vindo de categorias em que a maioria das corridas não ultrapassava os 30 minutos de duração e tendo completado apenas oito voltas na sua corrida de estreia na F1, Senna cumpriria pela primeira vez uma a distância equivalente a duas horas de prova.

“Tinham me falado que eu era o sétimo e tinha ficado decepcionado depois desse esforço todo. Antes da metade da corrida, o carro já estava impossível (de guiar). Tinha um peso no volante e foi a corrida inteira assim. O motor falhava ainda e aí eu diminuí a potência dele para não quebrar. Eu queria que a corrida terminasse antes da metade porque eu não aguentava mais”, relatou Ayrton, que estava feliz com o primeiro dos seus 614 pontos na Fórmula 1.

Ayrton Senna na Lotus

Após a estreia pela Lotus no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, “boas” condições climáticas esperavam por Ayrton Senna, em Portugal, com sua Lotus 97T. Senna cravou a marca de 1min21s007.

Era a sua primeira pole na categoria, e Ayrton Senna não deu chances a ninguém, vencendo de ponta a ponta sob um temporal que levou 13 dos 26 pilotos que largaram a cometer rodadas espetaculares. Senna iria para nove pontos no campeonato e empatava com a Alain Prost.

Ayrton Senna na McLaren

Em 1988 era grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia, enfim, mantê-lo rápido por toda a prova.

A corrida no circuito de Adelaide era a primeira de Ayrton Senna como campeão do mundo. Duas semanas antes, o brasileiro havia feito história em Suzuka, após uma vitória heroica, vindo de trás do pelotão com várias ultrapassagens, para conquistar o título com uma corrida de antecedência para o final da temporada de 1988.

O clima na McLaren ainda era festivo na Austrália, principalmente pela temporada perfeita com 14 vitórias entre as 15 etapas disputadas até ali.

Essa foi a 29ª pole position de Senna na carreira e a 13ª no ano em 16 Grandes Prêmios, um recorde na categoria e que somente seria batido por Nigel Mansell, em 1992.

Senna Vs Prost

Em 1989, a briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo.

A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.

Na 47ª volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar à prova e voltou à pista.

Assim, Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.

Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio. Alain Prost ficou com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou.

Mas, em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior, e o tão esperado duelo entre Ayrton Senna e Alain Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de corrida. Logo na primeira curva, os pilotos se enroscaram e saíram juntos pelo escape de terra do circuito de Suzuka.

Senna Vs Mansell

Em 1991, pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas.

Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: dessa vez, com Nigel Mansell, da Williams, na largada, as posições se mantiveram iguais. Até a nona volta, Berger abriu quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell.

Na nona volta, o “Leão” embutiu na McLaren de Ayrton, tentando se aproximar ao máximo para fazer a ultrapassagem naquela volta, mas acabou exagerando. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita.

Com isso, o inglês deu adeus às suas chances de conquista. O triunfo em Suzuka foi tão completo que Mansell esperou Senna descer no carro, no final da prova, para dar um abraço sincero e de muita desportividade no brasileiro. Ayrton se consagrava como o tricampeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 31 anos.

Ayrton Senna – GPs Disputados

Senna teve 161 GPs disputados, com 65 pole positions, 41 viórias, 2.982 voltas na liderança, 19 voltas mais rápidas e foi 3 vezes campeão mundial.

1984 – Toleman TG183B e a TG184 – 9º lugar / 0 vitórias / 13 pontos

1985 – Lotus 97T – 4º lugar / 2 vitórias / 38 pontos

1986 – Lotus 98T – 4º lugar / 2 vitórias / 55 pontos

1987 – Lotus 99T – 3º lugar / 2 vitórias / 57 pontos

1988 – McLaren MP4/4 – Campeão mundial / 8 vitórias / 94 pontos

1989 – McLaren MP4/5 – 2º lugar / 6 vitórias / 60 pontos

1990 – McLaren MP4/5B – Campeão mundial / 6 vitórias / 78 pontos

1991 – McLaren MP4/6 – Campeão mundial / 7 vitórias / 96 pontos

1992 – McLaren MP4/7 – 4º lugar / 3 vitórias / 50 pontos

1993 – McLaren MP4/8 – 2º lugar / 5 vitórias / 73 pontos

1994 – Williams FW16 – Sem pontos / 0 vitórias / 0 pontos

Ayrton Senna – A Despedida

Foi no GP de San Marino que Senna acelerou sua Willians FW16 no que seria a sua última corrida. Esse modelo não contava com freios ABS, controle de tração e suspensão inteligente, itens que fizeram o modelo de 1993 um dos mais competitivos da temporada.

Em 1994, de acordo com o próprio Ayrton Senna, o carro era muito veloz, no entanto, extremamente difícil de guiar. No domingo, 1º de maio, no início da corrida, um acidente na curva Tamburello matou o tricampeão mundial Ayrton Senna. O mesmo entrou na curva Tamburello e perdeu o controle, seguindo reto em direção aos muros laterais e chocando-se violentamente a 200 km/h. Atendido prontamente na pista, foi transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi declarado como morto. Era o ponto final do atleta e o começo de um majestoso legado.

Ayrton Senna – Legado

No seu esporte, as marcas deixadas são incontáveis. Em 1990, o Autódromo de Interlagos passou por uma mudança radical no seu traçado e foi proposta uma curva inclinada para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton não perdeu a oportunidade e propôs que um “S” fizesse a ligação, numa clara alusão ao sobrenome tão adorado pelos brasileiros. Sua morte trouxe novas normas de segurança para a F1.


Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é um graande fã do Ayrton Senna, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.

Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Acompanhe nossas novidades e lançamentos em nossos perfis nas redes sociais:

Facebook: facebook.com/CoffeeMotors

Instagram: instagram.com/coffeemotors​

YouTube: Coffee Motors Garage

Coffee Motors

Apaixonados por Carros Antigos

%d blogueiros gostam disto: